A cotação do dólar voltou a subir nesta segunda-feira (18) e fechou a R$ 4,2070, maior valor nominal (sem contar a inflação) da história. O recorde em valores reais (corrigido pela inflação) é de 2002, quando a moeda chegou a R$ 4 nominalmente, que hoje seriam R$ 10,80.
O dólar está em trajetória de alta desde o leilão do pré-sal, em 6 de novembro. A expectativa do mercado era de alta participação dos estrangeiros e grande entrada de dólares no país, o que não se concretizou.
Desde então, a cotação da moeda americana acumula alta de mais de 5%, indo de R$ 3,99 a quase R$ 4,21 nesta segunda (18).
Nesta sessão, o dólar subiu 0,38% ante o real, que foi a terceira moeda emergente que mais se desvalorizou, atrás do peso colombiano e rand sul-africano. Na outra ponta, o peso chileno e o argentino se recuperam depois de fortes desvalorizações nas últimas semanas.
O movimento desta segunda foi impulsionado pelo temor de investidores com o acordo comercial entre China e Estados Unidos. Os países têm negociado a meses o que chamam "fase 1" do acordo, que retiraria algumas tarifas de importação entre si.
Segundo a rede de televisão americana CNBC, chineses estariam pessimistas com relação ao acordo com a relutância do presidente americano Donald Trump em remover tarifas a importações chinesas.
Com a notícia, índices acionários americanos operaram com leve alta. A Bolsa brasileira caiu 0,27%, a 106.269 pontos.
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