As categorias com os mais altos salários no serviço público federal tentam barrar a proposta de reforma administrativa costurada pelo governo, segundo informações do jornal o Estado de S.Paulo.
A proposta que será encaminhada na próxima semana deve quebrar a estabilidade dos novos servidores e permitir a redução de salários iniciais das categorias. O envio do projeto ao Congresso já foi adiado duas vezes por causa de pressão da elite do funcionalismo público.
Fazem parte do grupo que tenta impedir o envio do projeto estão juízes, procuradores da República, policiais federais, membros da Receita Federal e advogados da União. Como as medidas podem servir de inspiração para os Estados, magistrados estaduais e promotores de Justiça também engordam o coro contra a reforma.
Segundo o Estadão, representantes dessas categorias se encontraram nesta semana com o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia, Wagner Lenhart um dos articuladores da reforma administrativa no governo federal , para expor seus argumentos.
Até 2022, fim do governo Jair Bolsonaro, cerca de 26% dos funcionários públicos vão se aposentar. Esse quadro é considerado uma janela de oportunidade para emplacar o que está sendo considerado como uma reconfiguração do RH do Estado.
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