Depois de quatro meses de pessimismo, o industrial brasileiro voltou a ficar confiante em agosto. O otimismo, no entanto, se refere às expectativas para os próximos meses - em relação à situação atual, o empresário continua descrente.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, alcançou 57 pontos em agosto, uma alta de 9,6 pontos em relação a julho. Pela metodologia da pesquisa, números acima de 50 pontos indicam confiança.
"Há uma grande expectativa porque começaram a suspender as medidas de restrição à circulação de pessoas. O empresário está sentindo o crescimento da demanda. Não voltou à situação que estava antes da crise, mas a percepção é que o pior já passou", explica o gerente executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.
Depois de começar o ano em alta (65,3 pontos em janeiro), a confiança foi fortemente afetada pela pandemia do coronavírus, caindo a 34,5 pontos em abril.
A avaliação do empresário em relação à situação econômica atual continua negativa, com índice em 46,9 pontos. Em relação à economia brasileira, o indicador está em 41,3 pontos. Já a confiança na própria empresa nas condições atuais está em 49,7 pontos.
Para os próximos meses, a expectativa é positiva, 62,1 pontos. Em relação à economia brasileira nos próximos seis meses, o indicador está em 57,4 pontos. Já a confiança na própria empresa nos próximos seis meses ficou em 64,5 pontos.
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