As vendas no varejo brasileiro caíram 45,1% entre 29 de março e 1º de abril, de acordo com o Boletim Impacto da covid-19 no Varejo Brasileiro, feito pela Cielo. O setor de bens não duráveis, que engloba supermercados, farmácias e postos de gasolina, foi o que apresentou maior resiliência, com faturamento recuando 9,1%. No mesmo período, os bens duráveis, como vestuário e eletrodomésticos, tiveram queda de faturamento de 70,6%, enquanto o setor de serviços recuou 77,3%.
De acordo com a pesquisa, na quarta semana de março, o recuo total do varejo foi de 52,3%, enquanto nas três primeiras semanas de março o setor caiu 7,7%. No acumulado do período, a queda foi de 21,7%. Os números do período foram comparados com os dias equivalentes de fevereiro de 2020.
O setor de bens não duráveis foi o único que apresentou avanço em março, com alta de 3,3% no faturamento, sendo 11,4% na primeira semana de março. No acumulado do mês, bens duráveis recuaram 35%, enquanto o setor de serviços teve queda de faturamento de 46,9%. O varejo como um todo caiu 22,6%.
No comparativo com o mesmo período de 2019, os bens não duráveis também representam o único avanço de faturamento em março, com 13,9% de alta, enquanto bens duráveis e serviços recuaram, 45,5% e 54%, respectivamente.
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