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Fiat Chrysler e Peugeot assinam fusão e criam 4ª maior montadora do mundo

Fiat Chrysler e Peugeot assinam fusão e criam 4ª maior montadora do mundo

Novo grupo terá mais de 400 mil funcionários e vendas anuais de 8,7 milhões de veículos

Publicado em 18 de dezembro de 2019 às 10:26

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Fiat Chrysler e Peugeot assinam fusão e criam 4ª maior montadora do mundo. (Divulgação)

O grupo francês PSA (Peugeot Citröen) e a Fiat Chrysler concordaram em buscar uma fusão para criar a quarta maior montadora de veículos do mundo, segundo comunicado das empresas desta quinta-feira (31).

Em nota, as companhias anunciaram que ambos os conselhos concordaram em trabalhar para acertar uma fusão que daria aos acionistas de cada empresa 50% da propriedade da nova entidade.

"Ambos os conselhos deram o aval a suas respectivas equipes para finalizar as discussões [...] nas próximas semanas", disseram as duas empresas nesta quinta-feira de manhã após as reuniões do conselho da noite anterior.

PSA e Fiat-Chrysler anunciaram que a fusão acontecerá em condições de igualdade e "sem fechamento de fábricas".

O conselho de administração será integrado por 11 membros, cinco nomeados pela Fiat-Chrysler e cinco pela PSA. 

Carlos Tavares, atual presidente-executivo do grupo francês PSA, será o diretor geral do novo grupo, enquanto o conselho de administração da nova companhia será comandado por John Elkann, atual presidente da Fiat Chrysler.

A nova empresa, com vendas de 8,7 milhões de veículos por ano, deverá ter sede na Holanda e ser o quarto maior grupo mundial do setor, atrás da Volkswagen, da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi e da Toyota.

O governo da França disse ser favorável ao projeto de fusão das montadoras francesa PSA e da ítalo-americana Fiat Chrysler, mas destacou que permanecerá atento à manutenção do parque industrial no país, segundo um comunicado divulgado pelo ministério da Economia e Finanças.

O Estado francês é proprietário de 12% do capital da PSA.

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O ministro Bruno Le Maire "recebe favoravelmente o início das negociações entre os dois grupos, mas o governo estará particularmente atento à conservação da indústria na França, localização dos centros de decisão e à confirmação do compromisso do grupo com a criação de uma filial industrial europeia de baterias elétricas", destaca o comunicado.

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