O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (10) não poder dizer se uma flexibilização das regras de isolamento social para o combate ao coronavírus vai melhorar o quadro econômico. "Não sou capaz de afirmar", disse, lembrando, no entanto, que no exterior, quando houve essa alteração, as curvas de contágio pioraram. "Na Itália, houve uma segunda onda que prejudicou ainda mais a economia", comentou.
Segundo Maia, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena na Rádio Bandeirantes, é preciso respeitar a opinião dos técnicos da área de saúde que estão cuidando deste tema nos âmbitos estaduais e municipais, de que o isolamento é "importante". "Se respeitarmos essa área técnica, estaremos no caminho certo", observou, lembrando que a disseminação rápida do vírus é um problema.
Sobre a expansão dos gastos do governo para enfrentar os efeitos da pandemia, Maia disse que não há número mágico para o aumento da dívida, conforme conversa que disse ter tido com um economista. "A dívida pode crescer 10%, 20% do PIB? Não há número mágico", afirmou.
Maia disse que, de acordo com esse economista, que ele não disse quem é, não há limite para o endividamento do Brasil. "A questão é o custo da dívida", pontuou.
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