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Gasolina tem 4ª semana seguida de queda, mas preço está acima do mercado externo

Gasolina tem 4ª semana seguida de queda, mas preço está acima do mercado externo

Combustível caiu após redução do ICMS para o teto de 17%, segundo a ANP,  porém, para atingir paridade com mercado internacional, poderia haver uma redução de R$ 0,17 por litro

Publicado em 18 de julho de 2022 às 15:37

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O preço médio do litro da gasolina no Brasil registrou a quarta queda consecutiva, ajudada nas últimas duas semanas pela redução do ICMS para o teto de 17%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço do combustível caiu em média 6,5% na semana de 10 a 16 de julho, para R$ 6,07 o litro, sendo o mais caro (R$ 8,10) encontrado em Tefé, no Amazonas, e o mais barato (R$ 5,15) em Macapá, no Amapá.

A gasolina aditivada também teve queda,de 5,9% na mesma semana, passando a custar em média R$ 6,21 por litro, sendo o mais caro encontrado a R$ 8,82 o litro e o mais barato, R$ 5,29 o litro.

Após reajuste, litro da gasolina já encosta em R$ 8 no ES
Após reajuste, litro da gasolina já encosta em R$ 8 no ES. (Pexels)

Já o diesel, segundo os dados da ANP, teve ligeira queda de preço, de 0,5% no caso da versão comum e de 0,6% no diesel S10, o menos poluente e o mais usado no Brasil. Em média, o diesel está sendo comercializado no Brasil a R$ 7,48 o litro, contra R$ 7,52 na semana anterior.

Apesar da queda, o preço da gasolina continua acima do praticado no mercado internacional, como ocorreu em toda a semana passada Para atingir a paridade poderia haver uma redução de R$ 0,17 por litro segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom).

PRESSÃO DO GOVERNO SOBRE A PETROBRAS

O governo Jair Bolsonaro vem pressionando a Petrobras para reduzir o preço da gasolina e do diesel, mas a estatal tem evitado repassar a volatilidade do mercado internacional para o mercado interno, mesmo com a queda do preço do petróleo no mercado internacional. O último reajuste da estatal já completou um mês (18 de junho).

Já a Acelen, privatizada no final do ano passado, reduziu o preço da gasolina em cerca de 7% na última sexta-feira, deixando assim de ficar com os preços muito acima do praticado fora do País e se aproximando dos preços da Petrobras.

Depois de ter caído na semana passada por três dias seguidos, perdendo o patamar de US$ 100 o barril, o petróleo voltou a subir forte nesta segunda-feira, 18, com o Brent para setembro subindo 3,75%, cotado a US$ 104,91 o barril.

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