Os golpes eletrônicos para enganar consumidores são cada vez mais comuns e eficientes. Para se proteger, porém, o primeiro passo é mais simples do que muitos imaginam e não requer conhecimentos tecnológicos: a dica é desconfiar.
>Saiba o que fazer para sumir do mundo virtual
"Desconfie das facilidades, como preços muito abaixo do mercado. Em geral, as pessoas acham que terão vantagem e caem em golpes", diz Marcos Assi, consultor de gestão de riscos e presidente da Massi Consultoria, acrescentando como orientação: "Não compre nada por links compartilhados e, sempre que puder, evite lojas desconhecidas".
O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil listou alguns golpes efetuados em processos de compra e venda na internet.
Phishing
É o tipo de fraude por meio da qual um golpista tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário. Uma ação comum é o envio de e-mail, em nome de um site de comércio eletrônico ou de uma instituição financeira, que tenta induzi-lo a clicar em um link. Ao fazer isto, o usuário é direcionado para uma página falsa, semelhante ao site que realmente deseja acessar, na qual são solicitados os dados pessoais e financeiros.
Outro exemplo é quando o usuário recebe uma mensagem contendo o link para o site de uma companhia que ele costuma utilizar. Ao clicar, é direcionado para uma página falsa na qual é solicitado o seu nome de usuário e a sua senha. Ao serem informados, são enviados aos fraudadores, que acessam a página real e aplicam o golpe.
Sites fraudulentos
O golpista cria um site fraudulento, com o objetivo de enganar os possíveis clientes que, após pagarem pela compra, não recebem as mercadorias. Para aumentar as chances de finalizar o esquema e receber o dinheiro, o golpista costuma utilizar artifícios como: enviar spam, fazer propaganda via links patrocinados, anunciar descontos em sites de compras coletivas e ofertar produtos por preços muito abaixo do mercado.
Sites de leilão
Nos sites de leilão, é comum o golpe pelo qual um comprador ou vendedor usa os dados pessoais e financeiros fornecidos na transação para outros fins. Por exemplo, o comprador ou o vendedor envia e-mails falsos, em nome do sistema de gerenciamento de pagamentos, para comprovar um pagamento ou um envio de uma mercadoria que, na realidade, não foi feito.
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