Para cada semana de isolamento social por conta do novo coronavírus, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve registrar uma perda imediata de R$ 20 bilhões, aponta estudo divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Ministério da Economia.
Nota técnica produzida pela Secretaria de Política Econômica da pasta ainda afirma que uma ampliação do período de restrições gera aumento do custo. Isso porque, quanto maior o prazo de isolamento, maior o número de falências e demissões. Também é ampliado o endividamento das empresas e do governo.
De acordo com a secretaria, os custos da crise são de tal magnitude que mesmo uma recuperação rápida da atividade após a pandemia não seria capaz de impedir uma retração da economia em 2020.
"Tal projeção foi feita assumindo-se que as políticas de distanciamento social durem até o final de maio. Caso se prolonguem, o efeito econômico direto e o efeito indireto serão acentuados", afirma o documento.
A pasta trata como efeito direto a paralisação da produção e a queda mais forte do PIB. Como resultados indiretos, aponta o maior número de empresas decretando falência, o maior endividamento público e privado e o aumento na taxa de desemprego.
De acordo com a secretaria, esses fatores geram um resultado cíclico. Isso porque os efeitos indiretos acabam por provocar uma recuperação mais lenta e uma queda mais acentuada no PIB de longo prazo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta