O secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, informou que o governo também vai propor ao Congresso Nacional, via projeto de lei, pagar os primeiros 15 dias de afastamento quando o trabalhador estiver com o coronavírus.
Atualmente, os 15 primeiros dias de licença médica do trabalhador são pagos pela empresa. O restante é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Além disso, o governo também informou que o atendimento virtual será reforçado, e que as agências manterão plantão reduzido apenas para orientação e esclarecimento quanto à forma de acesso aos canais de atendimento remoto.
O INSS também deve liberar o auxílio-doença para os segurados sem que seja feita perícia médica nos postos do instituto. A medida valerá para qualquer doença, incluindo coronavírus.
Com o atendimento remoto, a análise será feita apenas com o atestado médico do trabalhador doente. Os atestados deverão ser enviados por meio do aplicativo Meu INSS.
Segundo Bianco, a intenção com a perícia não presencial é evitar que os segurados doentes fiquem ainda mais expostos, Além disso, os médicos peritos também ficarão protegidos, sem possibilidade que o coronavírus se espalhe ainda mais. "Não queremos que essa pessoa [segurado] tenha que ir a uma agência. Não queremos expor a saúde dos profissionais", disse.
Com agências.
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