O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu a comercialização de 150 mil garrafas de azeite de 24 marcas devido a irregularidades como adulteração, contrabando e fraude. Os produtos foram considerados impróprios para consumo e retirados das prateleiras de supermercados em seis Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Ceará.
O ministério informou que a fraude mais comum na fabricação do azeite é a realização de mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais que simulam o produto original. Além disso, há casos em que o azeite de oliva refinado é comercializado como azeite extra virgem, considerado mais puro devido à menor acidez.
Segundo a fiscalização, foram encontradas três fábricas clandestinas que envasavam mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida. O registro de uma fábrica no interior de São Paulo que teria adulterado os produtos durante este ano também foi suspenso. Outras irregularidades encontradas foram: ausência de registro oficial e contrabando de produtos.
De acordo com o ministério, o azeite é o segundo alimento mais fraudado do mundo, atrás somente do pescado. A operação de fiscalização foi motivada pelo aumento do consumo durante as festas de final de ano. Os supermercados que expuserem os produtos para venda podem ser multados em até R$ 532 mil.
Na hora de comprar azeite, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recomenda:
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