O governo central (que inclui Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) registrou um superávit de R$ 28,1 bilhões em outubro, o terceiro maior da história para o mês (considerando dados atualizados pela inflação). O resultado representa uma reversão frente ao déficit de R$ 3,4 bilhões registrado um ano antes.
O resultado veio acima da mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal, do Ministério da Economia, que indicava um superávit de R$ 10,1 bilhões para o mês.
De acordo com o Tesouro, o resultado foi influenciado tanto pela evolução da arrecadação como pela focalização dos gastos em resposta à crise de Covid-19.
No ano passado, o país enfrentava o primeiro ano da pandemia e o governo executava medidas com impacto fiscal mais forte -como o auxílio emergencial maior e adiamentos de impostos mais amplos.
Houve aumento real frente um ano antes de 5,9% na receita líquida (para R$ 156,1 bilhões) e queda real de 15,4% na despesa total (para R$ 127,9 bilhões).
No acumulado de janeiro a outubro de 2021, houve déficit de R$ 53,4 bilhões. O número representa uma melhora real de 92,8% em relação ao rombo de três dígitos do mesmo período de 2020 (R$ 680,8 bilhões), mas ainda assim é o sexto pior resultado para o período na série histórica (iniciada em 1997).
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