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Guedes diz que país tem protocolo para enfrentar a 2ª guerra da Covid

Guedes diz que país tem protocolo para enfrentar a 2ª guerra da Covid

Ministro da Economia diz que a nova fase da pandemia tem chegando com mais intensidade e causando mais mortes

Publicado em 25 de março de 2021 às 11:54- Atualizado há 4 anos

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante pronunciamento sobre preço dos combustíveis e a política de reajustes adotada pela Petrobras
O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante pronunciamento sobre preço dos combustíveis e a política de reajustes adotada pela Petrobras. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 25, que, com a segunda onda de Covid-19 causando recorde de contaminações e óbitos, o Brasil vive atualmente a "segunda grande guerra" contra a pandemia.

Ao participar de audiência pública virtual da comissão temporária que trata da Covid-19 no Senado, Guedes sustentou que o governo vinha enfrentando com sucesso a "primeira grande guerra" - ou seja, a primeira onda da pandemia -, citando indicadores que mostravam "certo vigor" da economia, como o recorde de arrecadação de impostos em fevereiro, a criação de 260 mil vagas de trabalho em janeiro e resultados de atividade acima do esperado.

"É como se estivéssemos chegando ao fim da primeira grande guerra contra o vírus quando uma nova variante surge e as mortes disparam", disse Guedes. "Essa segunda grande guerra começa com muito mais mortes e intensidade", complementou.

O comandante da equipe econômica destacou que a resposta do governo foi repetir a receita do ano passado, com o relançamento do auxílio emergencial como forma de proteger as camadas mais vulneráveis, mas, ao mesmo tempo, com um marco fiscal que trava despesas se os gastos públicos seguirem subindo.

O ministro observou que a economia brasileira corria o risco de desorganização, o que seria um "golpe de morte" para o País, se o auxílio fosse lançado sem o limite de R$ 44 bilhões e sem sacrifícios como o congelamento dos reajustes de servidores.

Guedes disse ainda que, se o Orçamento for aprovado nesta quinta-feira, o governo poderá disparar imediatamente a antecipação do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas, assegurando mais R$ 50 bilhões sem impacto fiscal.

"Vamos proteger os mais vulneráveis na segunda grande guerra contra o coronavírus", assinalou Guedes. "Tivemos equilíbrio e seriedade da nossa geração de pagar pelas próprias guerras", complementou o ministro.

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