Sérgio Araújo, presidente da Abicom (associação de importadores de combustíveis), diz que, caso a Petrobras não diminua os preços da gasolina e do diesel após a forte queda do barril de petróleo desde domingo (8), haverá uma janela de oportunidade para importação.
O executivo afirma que o momento é de incerteza para todos, e a estatal não deve fazer movimento imediato. Como nos últimos choques envolvendo o petróleo, tende a esperar alguns dias até os preços se estabelecerem em um novo patamar.
Araújo diz acreditar que pode haver recomposição de parte dos preços nos próximos dias, mas pondera que a opinião não é consensual entre especialistas.
Segundo o presidente da Abicom, hoje cerca de 25% do diesel e 15% da gasolina são importados no Brasil. Parte do volume é trazido pela própria Petrobras.
As cotações internacionais desabaram após anúncio de que a Arábia Saudita ampliaria a produção, como retaliação à falta de acordo sobre cortes na oferta global em reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Nesta segunda (9), a Petrobras afirmou que está monitorando o mercado de petróleo mas que ainda é prematuro projetar os efeitos da queda das cotações internacionais em suas operações. Segundo a empresa, ainda não há clareza sobre a intensidade ou duração do choque de preços.
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