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Inadimplência bate recorde com 66,6 milhões de pessoas, diz Serasa

Inadimplência bate recorde com 66,6 milhões de pessoas, diz Serasa

Número referente a maio é o maior  desde o início da série histórica, em 2016. Na comparação com o mesmo mês de 2021, houve um acréscimo de 4 milhões de nomes negativados

Publicado em 11 de julho de 2022 às 17:44

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  • Lucas Bombana

SÃO PAULO, SP - Em um cenário de juros e inflação rodando em níveis elevados no país, e com uma atividade econômica com dificuldades para engatar, as pessoas com as contas em atraso têm alcançado patamares recordes.

Dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor divulgados nesta segunda-feira (11) mostram que o Brasil bateu o recorde com 66,6 milhões de inadimplentes em maio, o maior número desde o início da série histórica, em 2016.

Ainda segundo os dados da Serasa, na comparação com maio de 2021, houve um acréscimo de 4 milhões de nomes negativados.

dívidas
Dica de economista é consumidor se organizando financeiramente. (IStock)

No balanço de resultados referente ao primeiro trimestre do ano, os grandes bancos já haviam sido unânimes em sinalizar que um aumento da inadimplência dos clientes era esperado para o restante do ano.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, apesar do aumento da inadimplência ser esperado, é possível melhorar a situação. "Os consumidores precisam continuar se organizando financeiramente e utilizando ferramentas disponíveis, como o saque do FGTS, para tentar tirar o nome do vermelho."

Bancos e cartões lideram volume de dívidas negativadas A análise setorial da Serasa registrou ainda que o maior volume de dívidas negativadas está no segmento de bancos e cartões, com 28,2% do total.

Em seguida estão as contas básicas como água, luz e gás, agrupadas na área de "utilities", com 22,7%. Em terceiro lugar, ficam os setores de varejo e financeiras, com 12,5% cada um.

Na quebra regional entre os Estados brasileiros, São Paulo concentra o maior número de inadimplentes (15,6 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões), Minas Gerais (6,3 milhões), Bahia (4,1 milhões) e Paraná (3,5 milhões).

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