A indústria brasileira chegou a fevereiro operando 2,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 7 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em fevereiro de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (16,0%), produtos do fumo (14,8%), máquinas e equipamentos (7,8%) e alimentícios (5,1%). Também se mantinham acima do pré-pandemia farmoquímicos e farmacêuticos (3,4%), extrativas (3,2%) e celulose e papel (0,1%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-23,3%), artigos de vestuário e acessórios (-20,4%), máquinas e materiais elétricos (-19,2%) e couro e calçados (-17,2%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 4,4% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,2% acima do pré-Covid.
"Essa magnitude (de bens de capital) vem perdendo intensidade mês a mês em relação ao patamar pré-pandemia", apontou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE. Os bens duráveis estão 18,6% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 6,4% aquém do patamar de fevereiro de 2020.
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