Os investimentos diretos no Brasil caíram 68% em maio na comparação com o mesmo mês de 2019, para US$ 2,6 bilhões. O número mostra um menor apetite por ativos no país em meio à crise do novo coronavírus.
O indicador representa uma das principais fontes de financiamento da atividade no país e é a categoria de investimento de maior destaque no relacionamento econômico e financeiro do Brasil com o resto do mundo, na visão do Banco Central.
O fluxo do mês foi composto por ingressos líquidos de US$ 2,2 bilhões em participação no capital de empresas e de US$ 354 milhões em operações entre companhias.
Em abril, os ingressos líquidos em investimentos diretos no país também tinham caído, a US$ 234 milhões, o que representou uma queda de 95% ante os US$ 5,1 bilhões de abril de 2019.
Segundo os dados apresentados pelo BC, as transações correntes apresentaram superávit pelo terceiro mês consecutivo, a US$ 1,3 bilhão (uma reversão em relação ao déficit de US$1,4 bilhão em maio de 2019).
As transações correntes consideram o fluxo de bens e serviços entre os residentes do Brasil e o mundo. O superávit é registrado em meio à restrição na economia doméstica com as medidas de isolamento para conter o novo coronavírus.
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