A compra de um conjunto de roupa viralizou nas redes sociais e está dando o que falar. Raphaela Leal, moradora do município de Itapema (SC), descobriu que adquiriu um blazer e uma saia de tecido tweed por R$ 469,9 em uma loja "renomada" da cidade. Mas quando olhou a etiqueta descobriu que o produto é, na verdade, da Shein.
No site da gigante do e-commerce, o mesmo conjunto custa R$ 215,95, menos da metade do preço.
"Comprei um conjunto aqui em uma loja de Itapema, renomada. Fui olhar a etiqueta, tipo: 'gostei, vou comprar mais nessa loja' e a etiqueta é de onde? Da Shein, gente", relatou Raphaela Leal, em vídeo publicado no Tiktok, que tinha cerca de 1,8 mihão de visualizações e mais de 100 mil curtidas até o início da tarde desta terça-feira (23).
No vídeo, ela aparece lendo um QR Code que direciona para a página da marca de fast fashion chinesa.
O diretor do Procon em Florianópolis, Alexandre Farias Luz, explicou para o site g1 que, em termos gerais, não há ilegalidade em revender roupas compradas no e-commerce chinês ou em marcas derivadas. Ele destaca, no entanto, a necessidade de garantir a veracidade das informações.
"(A ilegalidade) existiria se a empresa ocultasse ou dificultasse a obtenção da origem da peça, que estaria em confronto com o direito a informação", informou.
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