O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reforçou reiteradamente que a prorrogação do auxílio emergencial, anunciada em cerimônia pelo Palácio do Planalto nesta tarde, corresponde a duas parcelas de R$ 600 e rechaçou fracionamento desse valor.
"São duas prestações de R$ 600, mas às vezes fica criando confusão e isso acaba gerando insegurança nas pessoas. São duas parcelas de R$ 600. É isso que está assinado certamente no decreto e é isso que a lei autoriza", disse. "Quando você fala em fracionamento, pode gerar alguma certa insegurança para as pessoas e também, em alguns casos, uma aglomeração desnecessária de pessoas nas filas bancárias", afirmou.
O deputado participou da cerimônia no Palácio do Planalto de anúncio da prorrogação do auxílio. "Quando o governo vai ao encontro ao que temos defendido, também temos de estar junto", disse.
Maia afirmou ainda que, durante esses dois meses de prorrogação, será necessário um debate sobre a criação de um programa de renda mínima. "Se há uma vontade do governo de consolidar programas sociais, o governo deve sentar à mesa com o parlamento e começar a discutir esse tema durante esses próximos 60 dias, senão daqui dois meses vai ter um outro debate sobre prorrogação", disse. Para ele, esse programa terá de ser baseado no cadastro único. "Tenho certeza de que esse é o caminho", disse.
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