Além dos trabalhadores dos Correios que vão reforçar a mobilização contra a privatização da empresa, Serpro e Dataprev também estão na rota de resistência do movimento sindical.
O Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo) prometeu apoio financeiro à campanha criada neste ano por funcionários das duas estatais.
Chamada de "Salve seus Dados", a campanha tem apoio de outras entidades como SBC (Sociedade Brasileira de Computação), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
O movimento argumenta que a privatização da Dataprev e do Serpro pode aumentar os custos do governo, prejudicar a competitividade e criar monopólio privado.
Antonio Neto, presidente do Sindpd, diz que a proteção dos dados previdenciários e fiscais envolve segurança nacional. "Defender a Serpro e a Dataprev é defender a nossa soberania. A quem interessa privatizar os nossos dados?", diz Neto, que também é presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).
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