SÃO PAULO, SP - O bilionário e CEO do Twitter, Elon Musk, iniciou um processo de demissão de cerca de metade dos 7.500 funcionários, segundo a AFP e o Washington Post. Em e-mail enviado aos colaboradores da empresa, é dito que será iniciado "o difícil processo de reduzir nosso quadro global nesta sexta-feira".
A mensagem diz que todos os funcionários receberiam notícias nesta sexta (4) pela manhã, quando seriam abertos os escritórios na Califórnia, nos Estados Unidos, mas sem especificar quantos serão afetados. Para quem mantiver o emprego, será notificado pelo e-mail profissional. Para quem for demitido, a mensagem chegará pelo e-mail pessoal.
Nesse processo, não haverá ninguém nas instalações da empresa em São Francisco, na Califórnia. O e-mail enviado nesta quinta (3) diz que os escritórios estarão temporariamente fechados e que os crachás de acesso serão desativados para "garantir a segurança de cada funcionário bem como os sistemas do Twitter e dados de clientes".
Sem folgas e fim do trabalho remoto. Após o início do processo de demissão dos funcionários do Twitter, Musk também tirou os dias de descanso da equipe. De acordo com a Bloomberg e a Business Insider, os colaboradores não haviam sido comunicados previamente sobre essa decisão.
Nos últimos dias, os funcionários perceberam que as folgas regulares na empresa — chamadas de "dias de descanso" — foram removidas dos calendários. Além disso, fontes da Business Insider alegaram que houve "absolutamente zero" comunicação da liderança da empresa desde a aquisição de Musk.
Os colaboradores deveriam perguntar diretamente a seus líderes sobre as mudanças em relação às folgas, e os gerentes confirmaram que os "dias de descanso" não fazem mais parte do calendário.
Seguindo o que fez na Tesla, Musk também pretende encerrar a política de trabalho remoto do Twitter. A rede social foi uma das primeiras empresas a adotar essa modalidade de trabalho em casa "para sempre" em 2020, com a pandemia de Covid-19.
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