O governo federal deve soltar em até 48 horas um pacote de medidas para aquecer a economia brasileira, fortemente abalada pelo pânico que o coronavírus tem provocado nos mercados mundiais. Uma das medidas avaliadas é liberar um novo saque-imediato do FGTS. Os valores ainda não foram divulgados nem quais serão as novas regras para o resgate. O Planalto ainda avalia flexibilizar saques de recursos do PIS/Pasep.
Outra ação preparada tem foco nas empresas. Os bancos públicos estão sendo acionados para criarem pacotes de crédito para atender as empresas em diversas áreas, como capital de giro e apoio à produção.
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, bancos públicos serão usados para ajudar empresas que eventualmente entrarem em dificuldades. Ele tem reunião hoje com os presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, e da Caixa, Pedro Guimarães. A expectativa é de um anúncio sobre medidas ainda nesta sexta.
Na quinta, o governo disse que a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS será paga entre o fim de março e o início de abril. A expectativa é de que sejam injetados R$ 23 bilhões na economia com essa antecipação.
A pasta também vai propor na semana que vem ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) a redução do limite de taxa de juros para empréstimos consignados em folha de pagamento dos beneficiários do INSS.
Em outra frente, uma proposta será enviada ao Congresso Nacional para ampliar a margem do salário que pode ser comprometida com a parcela do financiamento. Hoje essa margem é de 30% em caso de empréstimo e 5% para cartão de crédito. O prazo de pagamento também deve aumentar, mas o secretário não detalhou os novos parâmetros.
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