Durante a pandemia, o governo federal pagou auxílio emergencial a 135,7 mil pessoas mortas, segundo relatório de auditoria da Controladoria-Geral da União. Além dos mortos, o benefício foi repassado de forma indevida a pessoas com vínculo formal de trabalho, menores de idade, membros das Forças Armadas e agentes públicos. O prejuízo aos cofres públicos em 2020 e 2021, com todas as fraudes, foi de quase R$ 11,3 bilhões, atingindo 5,2 milhões de beneficiários - 7,7% do total. Segundo a controladoria, 9,97% do valor pago indevidamente foi devolvido, cerca de R$ 1,1 bilhão.
Só em relação aos beneficiários com "indicativo de óbito", foram pagos mais de R$ 390 milhões. Em resposta à CGU, o Ministério da Cidadania reconheceu falha nos pagamentos: "fazíamos a avaliação do óbito pelo CPF da pessoa sem utilização da data de nascimento para uma dupla checagem". A CGU cruzou os pagamentos com outros dados do próprio governo sobre os cidadãos.
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