A Petrobras decidiu prorrogar o trabalho remoto até 31 de março para os empregados administrativos e alertou que, "em função de uma possível mudança de cenário da pandemia e dos locais em que a Petrobras atua, as condições de retorno poderão ser alteradas", informou em nota nesta quarta-feira (18).
A companhia disse que adotou a medida por "prevenção e proteção à saúde dos seus colaboradores", mas que nas áreas operacionais o trabalho continuará a ser retomado, como já vem acontecendo. A produção da empresa já retornou aos patamares pré-pandemia, com 2,744 milhões de barris diários de óleo equivalente (petróleo e gás) em outubro.
"Algumas atividades, por sua natureza e essencialidade, não podem prosseguir de forma remota. Nesses casos, quando o retorno for necessário, os colaboradores serão comunicados com antecedência e a volta será realizada sempre de forma segura e gradual", explicou ele.
A empresa afirmou que segue aprimorando as medidas preventivas para proteger a saúde das pessoas que precisam manter o trabalho presencial, e que já realizou mais de 320 mil testes com estratégia de testagem ampla para suspeitos e "contactantes" e para inquérito epidemiológico.
Além disso, destacou, faz o monitoramento em tempo real de casos com uso de inteligência de dados; que vem tomando cuidados especiais para embarque em plataformas, como monitoramento de saúde antes do embarque, briefing virtual e triagem com testagem diagnóstica no pré-embarque; e que tem feito ajustes nas rotinas operacionais, com reforço na higienização e distanciamento nos ambientes.
De acordo com o 31º Boletim de Monitoramento da covid-19 do Ministério de Minas e Energia, publicado na segunda-feira, dos 46.416 empregados próprios da companhia, 2.675 (6% do total) foram contaminados, tendo ocorrido três óbitos, a recuperação de 2.474 trabalhadores e no momento seis pessoas se encontram hospitalizadas e 198 confirmadas com covid-19 ou em quarentena.
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