A Petrobras vai concentrar seus investimentos nos próximos anos em três Estados do Sudeste: Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. A afirmação foi feita pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, nesta sexta-feira (9), durante evento no Rio de Janeiro.
Até 2023, a estatal prevê investimentos da ordem de US$ 84,1 bilhões em todo país e, conforme o Gazeta Online já mostrou, desse total R$ 16 bilhões serão investidos no Espírito Santo nos próximos cinco anos.
No caso capixaba, a maior parte do investimento será na instalação de um novo navio-plataforma na região do Parque das Baleias, Litoral Sul do Estado, que já deve começar a produzir em 2022.
Os novos investimentos da estatal, além da venda de campos maduros para outras empresas, são importantes para alavancar a indústria capixaba e terão reflexos em outras atividades produtivas, atraindo novas empresas para o Estado e criando novos empregos.
Outros investimentos
Em sua fala, Castello Branco destacou os investimentos no Rio de Janeiro, que, segundo o executivo, serão de US$ 54 bilhões nos próximos cinco anos, com destaque para o pré-sal e Comperj, onde está sendo construída uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) e a interligação a uma nova rede de gasoduto de escoamento de gás do pré-sal, a Rota 3. Esse projeto vai consumir US$ 4 bilhões. Além disso, outros US$ 20 bilhões serão investidos na Bacia de Campos.
"O Rio de Janeiro vai se beneficiar muito se utilizar bem a arrecadação com o petróleo. Em 2022 ou 2023, o Rio de Janeiro será o terceiro maior produtor de petróleo e gás das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos ou Canadá", disse Castello Branco.
Questionado sobre a venda da Gaspetro e a possibilidade de a sócia na empresa, a japonesa Mitsui, passar a dominar o mercado de distribuição de gás natural, o presidente da Petrobras disse que a tendência é vender os ativos de distribuição de gás em blocos, sem detalhar, porém como isso acontecerá.
Na área de gás, ele disse também que a estatal estuda construir uma usina térmica a gás no Comperj, que, em sua opinião, "é o lugar ideal para isso". Informou ainda que até 30 de setembro vai entregar operações de gás para o governo do Uruguai.
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