A Petrobras reafirmou na noite deste sábado, 29, a sua política de preços. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal reforçou que "monitora permanentemente o mercado e, a partir de uma percepção de realinhamento de patamar, seja de câmbio, seja de cotações internacionais de petróleo e derivados, realiza reajustes de preço".
"Os estudos e monitoramentos elaborados pelas áreas técnicas de comercialização da Petrobras suportam a tomada de decisão e a proposição de reajustes de preço, sendo observado permanentemente o ambiente de negócios e o comportamento dos seus competidores, visando um posicionamento competitivo adequado", prossegue a companhia no texto.
A reafirmação da política ocorre um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que a estatal estaria realizando estudos para que exista "previsibilidade no aumento" dos combustíveis.
A apoiadores, o chefe do Planalto disse que a medida não significa uma ingerência sobre a empresa. Contudo, em seguida, criticou a atual política de preços da estatal e, ao comentar a demissão do ex-presidente da petroleira Roberto Castello Branco, disse: "eu troquei o comando da Petrobras. No começo foi um escândalo, interfere. É para interferir mesmo, eu não sou o presidente?".
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