A Petrobras reajusta, a partir de amanhã (19), os preços médios dos combustíveis derivados de petróleo nas refinarias. Os produtos, respectivamente, passarão a ser vendidos pelas indústrias da petroleira por R$ 2,48 por litro para a gasolina e R$ 2,58 por litro para o diesel, após aplicação de aumento de R$ 0,23 (10,2) e de R$ 0,34 (15,1%) por litro respectivamente.
Segundo a companhia, "o alinhamento dos preços ao comércio internacional é fundamental para garantir que o segmento brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras. Este mesmo equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020".
A alta da gasolina já acumula 34,7% neste ano. Já do diesel o avanço é de 27,7% nesses dois primeiros meses do ano. Foram, até agora, três alterações no preço. Todas para cima.
A estatal afirma que os preços praticados, e suas variações para mais ou para menos associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais.
"O preço da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis."
A companhia acrescenta que as revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. "Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis."
A petroleira diz que a pesquisa da Globalpetrolprices.com abrangendo 167 países mostra que o preço médio da gasolina ao consumidor final no Brasil está 17% inferior à média global e ocupa a 56ª posição do ranking sendo, portanto, inferior aos preços observados em 111 países.
Para o diesel, em uma amostragem de 166 países, o preço final no Brasil está 28% inferior à média global e ocupa a 43ª posição do ranking, ou seja, inferior a 123 países.
Em ambos os casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Chile, Argentina, Peru, Canadá, Alemanha, França e Itália, afirma a petroleira.
Com informações da Agência Petrobras
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