O Produto Interno Bruto (PIB, valor de todos os produtos e serviços produzido no país) brasileiro registrou alta de 0,4% no segundo trimestre de 2019 ante o primeiro trimestre do ano, informou nesta quinta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço foi maior doq ue o previsto analistas do mercado, cuja projeção era de 0,2%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o PIB apresentou alta de 1% no segundo trimestre de 2019, vindo igualmente acima da mediana das projeções (+0,8%) e dentro do intervalo das estimativas, que variavam de uma alta de 0,3% a 1,2%.
Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre de 2019 totalizou R$ 1,780 trilhão. Os técnicos do IBGE concedem entrevista ainda pela manhã para comentar os resultados.
A lentidão na recuperação da economia após a saída da recessão, no primeiro trimestre de 2017, é alimentada pela persistência do desemprego elevado, pela perda de produtividade e pelas incertezas políticas que travam o investimento.
MARCAS
As marcas da economia no primeiro semestre foram a crise na Argentina atingindo as exportações da indústria de transformação, especial a automobilística, a paralisação de minas após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) derrubando a indústria extrativa e o baixo nível dos investimentos.
Muitos economistas, de diferentes linhas teóricas, veem na falta de demanda, especialmente por causa do nível ainda baixo dos investimentos, a principal explicação para a estagnação no curto prazo. A continuidade nos cortes da taxa básica de juros (Selic, hoje em 6,0% ao ano) é defendida por muitos, mas há divergência sobre o uso ou não de outras medidas de estímulo.
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