O Pix, sistemas de pagamentos instantâneos do Banco Central, movimentou cerca de R$ 11,8 bilhões na primeira semana de operação, conforme dados divulgados nesta segunda-feira, 23, pela autoridade monetária. O volume considera as transações realizadas entre o dia 16 de novembro, início da ferramenta, até ontem, dia 22.
O maior movimento transacionado no Pix foi visto na sexta-feira, dia 20, quando o sistema somou mais de R$ 2,6 bilhões. Na ocasião, era feriado em algumas cidades por conta do Dia da Consciência Negra. Já no fim de semana, o volume financeiro se reduziu, retomando o patamar visto nos primeiros dias da novidade.
O número de chaves no Pix chegou a 83,490 milhões, considerando pessoas físicas e jurídicas. A quantidade total de usuários, porém, é menor. Isso porque, no caso das pessoas físicas por exemplo, um mesmo indivíduo pode ter até cinco chaves. Assim, a quantidade de usuários no Pix já soma 36,635 milhões. A maioria são pessoas físicas, num total de mais de 34,474 milhões. Os outros 2,161 milhões equivalem a cadastros de pessoas jurídicas.
Se considerado o volume financeiro transacionado durante a fase de testes do Pix, o volume financeiro total chega a cerca de R$ 12,6 bilhões. A fase anterior à oficial, porém, foi restrita, conforme lembra o BC, contendo apenas transações liquidadas no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Questionado pelo Broadcast, o BC explicou que nesse período - que totalizou R$ 783,604 milhões -, estão apenas as transações feitas entre clientes de uma mesma instituição financeira.
De acordo com a autoridade monetária, os dados do Pix são enviados diariamente ao BC pelos participantes do sistema. Assim, explica, os números podem sofrer alterações retroativas.
Nesta terça-feira (24), o BC realiza uma coletiva de imprensa, às 9 horas, com o chefe e o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, Ângelo Duarte e Carlos Eduardo Brandt, para comentar a primeira semana do Pix.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta