O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto do Brasil subiu de 28,1 pontos em maio para 40,8 pontos em junho, informou nesta sexta-feira (3), a IHS Markit. Quando abaixo de 50 pontos, o PMI indica piora nas expectativas das empresas na comparação com o mês anterior. Também houve aumento no índice do setor de serviços, que saltou de 27,6 para 35,9 pontos.
Apesar dos avanços, houve indicações contrastantes no setor privado como um todo, observa o relatório da IHS Markit. "Enquanto os fabricantes desfrutaram de um retorno ao crescimento, a economia de serviços permaneceu mergulhada numa profunda retração", diz.
Para o setor de serviços, a pesquisa indica que ainda há efeitos "graves e desfavoráveis" da pandemia do novo coronavírus.
"Apesar de ter se atenuado ainda mais em relação ao recorde para a pesquisa observado em abril, a atividade continuou a cair acentuadamente em junho, prejudicada por outra queda considerável no volume de novos trabalhos", afirma o relatório.
Para o diretor de Economia da IHS Markit, Paul Smith, apesar de ter abrandado um pouco em relação a maio, a queda de atividade na economia de serviços do Brasil permanece sem precedentes. "Os últimos dados sobre a atividade e novos negócios se mostraram novamente simplesmente terríveis, com quedas rápidas sendo novamente registradas enquanto o país continua a lutar com a pandemia", escreve.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta