A taxa de desocupação ficou em 13,7% na semana de 13 a 19 de setembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), divulgada nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o instituto, a baixa em relação aos 14,1% da semana anterior não é uma variação significativa. Eram 13,3 milhões de desempregados na semana de 13 a 19 de setembro, indicando que 200 mil trabalhadores saíram do desemprego na comparação com a semana anterior.
Além disso, 73,6 milhões de pessoas estavam fora da força de trabalho na semana de 13 a 19 de setembro. Para o IBGE, não houve variação significativa em relação à semana anterior. Desse contingente, 25,6 milhões de pessoas (ou 34,7% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar, incluindo 15,4 milhões de trabalhadores que alegaram que não procuraram trabalho por causa da pandemia - ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.
Com isso, o contingente de pessoas sem emprego sobe para 38,8 milhões quando se leva em conta, além dos desocupados, a população não ocupada que não procurou trabalho (ou seja, fora da força de trabalho), mas que gostaria de trabalhar.
A população ocupada ficou em 83,7 milhões de pessoas na semana de 13 a 19 de setembro. Na semana anterior, a população ocupada era de 82,6 milhões de trabalhadores, indicando a abertura de 1,064 milhão de postos de trabalho, entre formais e informais, no período de uma semana.
Do total de ocupados, 3,4% (2,8 milhões de trabalhadores) estavam afastados por causa de medidas de isolamento social relacionados à covid-19, bem abaixo dos 19,8% da primeira semana de maio, primeiro período de referência da nova pesquisa do IBGE. Essa proporção veio se reduzindo semana a semana, sinalizando para um retorno dos trabalhadores a suas atividades, mas ficou estável na comparação com a segunda semana de setembro.
Ainda entre os ocupados, 7,8 milhões, ou 10% do total, exerciam suas atividades remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,2 milhões ou 10,7%), mas, em números absolutos, ficou abaixo da primeira semana de maio, início da Pnad Covid, quando ficou em 8,6 milhões.
O contingente de trabalhadores ocupados em atividades tidas como informais somou 28,1 milhões na semana de 13 a 19 de setembro. Assim, a taxa de informalidade foi de 33,6%, estável, para o IBGE, ante os 34,3% na semana anterior.
A nova pesquisa é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde, para levantar dados sobre o mercado de trabalho e saúde. A coleta mobiliza cerca de 2 mil agentes do IBGE, que levantam informações de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os Estados do país.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta