O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em 21 Estados na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Em cinco outras unidades da Federação houve alta e em Rondônia os preços não variaram entre as semanas.
Na média nacional, os preços médios recuaram 0,47% entre as semanas, de R$ 4,461 para R$ 4,440. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina caiu 0,31% na semana passada, de R$ 4,221 para R$ 4,208, em média.
No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,933 para R$ 4,875, em média, baixa de 1,18%. Em Minas Gerais houve recuo no preço médio da gasolina de 0,25%, de R$ 4,735 para R$ 4,723 o litro.
ÁLCOOL COMBUSTÍVEL
Os preços do etanol combustível também recuaram nos postos de 20 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Em quatro Estados - Amazonas, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins - houve alta e no Piauí os preços não variaram. No Amapá não foi feita a avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve queda de 1,56% no preço do etanol na semana passada.
Em São Paulo, a cotação média do hidratado recuou 1,58% sobre a semana anterior, de R$ 2,462 para R$ 2,423 o litro. No período de um mês os preços do combustível caíram 6,74% nos postos paulistas.
A maior queda porcentual entre todos os avaliados, de 2,85%, foi no Rio de Janeiro e maa ior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 1,16%, foi em Rondônia.
Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol caíram em 22 Estados e no Distrito Federal, o destaque no período com recuo de 7,92%. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 5,77% na comparação mensal.
Álcool ainda é vantajoso em SP, RJ, MG, PR, GO e MT
Os preços médios do etanol seguem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco Estados entre os maiores produtores do País - São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso - e o uso do bicombustível é também favorável no Rio de Janeiro, curiosamente o maior produtor brasileiro de petróleo.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 55,37% do preço da gasolina, em São Paulo por 57,58%, em Minas Gerais a 59,86% e em Goiás em 60,01%. No Paraná a paridade está em 62,91% e no Rio de Janeiro em 67,10%. Na média brasileira, a paridade é de 59,59% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 90,04% para o preço do etanol.
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