O Espírito Santo é o Estado que apresenta a maior queda na produção industrial no país. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um recuo de 12% em 2019. Já no acumulado de um ano (junho de 2018 a junho de 2019), a queda foi de 4,5%.
Segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, o resultado é fruto do comportamento negativo das indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sintetizados, óleos brutos de petróleo e gás natural), do setor de celulose, papel e produtos de papel e da metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço) no ES.
No último ano, o acúmulo das quedas foi de -3,45% nas indústrias extrativas, -1,55% no setor de celulose, papel e produtos de papel e -0,37% na metalurgia. Em 2019, o recuo foi intensificado com um índice de -9,06% na indústria extrativa no Estado e -3,09% no setor de celulose.
CRESCIMENTO EM JUNHO
Apesar de deter o maior recuo da indústria no país, o ES apresentou uma taxa positiva na produção industrial no mês de junho, série com ajuste sazonal. O crescimento, ainda que pequeno, foi de 1% em relação a maio. O aumento também foi registrado em outros quatro Estados: Pará (4,9%), Rio Grande do Sul (2%), Amazonas (1,8%) e Goiás (0,1%).
QUEDA NO PAÍS
O IBGE apontou um recuo de -0,6% na indústria nacional no mês de junho, série com ajuste sazonal. As taxas negativas foram acompanhadas por 10 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto. O Rio de Janeiro registrou a maior queda, de -5,9%, seguida por Pernambuco (-3,9%) e Bahia (-3,4%).
Na comparação com junho de 2018 (série sem ajuste sazonal), o recuou foi de 5,9% na indústria nacional. Quando comparado com o mesmo período no ano passado, o ES registrou uma das quedas mais intensas (-13,2%). A taxa só foi menor que a do Mato Grosso do Sul, com recuo de -13,6%.
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