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Produção de motos sobe 9,3% em novembro ante igual mês de 2020, diz Abraciclo

Produção de motos sobe 9,3% em novembro ante igual mês de 2020, diz Abraciclo

Na comparação com outubro, a alta foi de 4,9%, o que leva o total produzido desde o início do ano para 1,12 milhão de motos, um crescimento de 25,9% e o maior volume desde 2015

Publicado em 9 de dezembro de 2021 às 15:38

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Indústria automotiva: fábrica de motos da Yamaha
Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a indústria, na contramão da crise, entrou num novo ciclo de crescimento. (José Paulo Lacerda/CNI)

A produção de motos subiu 9,3% em novembro contra igual mês do ano passado, chegando a 113,8 mil unidades, informa balanço divulgado nesta quinta-feira (09) pela Abraciclo, entidade que representa as montadoras de motocicletas, cujas fábricas estão concentradas no polo industrial de Manaus (AM).

Na comparação com outubro, a alta foi de 4,9%, o que leva o total produzido desde o início do ano para 1,12 milhão de motos, um crescimento de 25,9% e o maior volume, entre períodos equivalentes, desde 2015.

Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a indústria, na contramão da crise, entrou num novo ciclo de crescimento, puxado pela demanda por transporte individual de baixo custo e pelo crescimento dos serviços de entrega (delivery).

A avaliação é de que a produção só não foi maior em razão das medidas de segurança necessárias para evitar a disseminação da covid-19 nas fábricas, principalmente no início do ano, quando, em meio ao colapso do sistema de saúde público em Manaus, a indústria da região teve de reduzir o horário de funcionamento das linhas.

"O maior distanciamento entre os postos de trabalho aumenta o tempo de fabricação. Além disso, devido à segunda onda do coronavírus, em Manaus, deixamos de produzir cerca de 100 mil unidades no primeiro bimestre", observa Fermanian.

O setor espera encerrar este mês com 1,22 milhão de motocicletas produzidas no ano, com crescimento de 26,8% em relação a 2020. Diante de incertezas locais e relacionadas ao risco de repique da pandemia a partir das mutações do vírus, a Abraciclo evita traçar no momento suas perspectivas ao próximo ano, embora adiante que a tendência seja de aceleração nos volumes do setor

"A falta de previsibilidade é uma grande preocupação. A chegada da variante Ômicron contaminou os mercados globais com pessimismo e, no Brasil, temos diversas incertezas no cenário político-econômico. Algumas medidas podem impactar negativamente o desempenho do setor", avalia o presidente da entidade.

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