A produção de petróleo e gás natural em agosto foi de 3,85 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse volume é 1,8% inferior aos registrados em julho e em agosto do ano passado. A queda da produção ocorreu nas regiões do pré-sal e do pós-sal.
Ao todo, no Brasil, foram extraídos 2,99 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, no mês passado, o que representa uma queda de 2,9% frente a julho e de 1,6% ante a igual mês de 2020. No pré-sal, a produção foi de 2,19 milhões de bpd de petróleo (a de óleo e gás foi de 2,76 milhões de boe/d), 1,5% menor do que no mês anterior e 0,4% inferior à de agosto do ano passado.
Já a produção total de gás natural, de 137 milhões de m³ por dia, representou uma queda de 1,9% em relação ao mês anterior e uma alta de 2,3% em comparação a agosto de 2020. Menos da metade do volume total produzido, 55,3 milhões de m³/d, chegou ao mercado para ser consumido. A maior parte do gás continua a ser injetado de volta nos campos para pressionar os reservatórios a produzir petróleo.
Além de priorizarem o petróleo em detrimento do gás, as empresas estão optando por não vender o gás porque falta estrutura de escoamento do energético da plataforma até a costa.
Em agosto, o campo de onde foi retirado mais petróleo foi o de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos. Foram 1,2 milhão de boe/d.
Também na região, os campos de Búzios, Atapu e Sul de Tupi, operados sob o regime de cessão onerosa, estiveram entre os maiores produtores nacionais. Búzios, com 669,3 mil boe/d foi o segundo maior. Atapu foi o sexto, com 158,1 mil boe/d, enquanto o Sul de Tupi ficou na 11ª posição, com 69,1 mil boe/d.
Este mês marcou o início da produção de Sépia, também sob o regime de cessão onerosa no pré-sal da Bacia de Santos, de 8,6 mil boe/d. Os volumes excedentes de Sépia e Atapu serão ofertados na Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, em 17 de dezembro.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta