A produção de petróleo no Brasil caiu 5,8% em setembro, para 2,907 milhões de barris diários, perdendo o patamar de 3 milhões de b/d conquistados em novembro do ano passado, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na segunda-feira, o Ministério de Minas e Energia já havia indicado que a queda da produção no mês passado deveria girar em torno dos 5%, segundo o Boletim de Monitoramento covid-19.
O gás natural também registrou queda de produção, de 6,2%, para 125,2 milhões de metros cúbicos diários, contra os 133,5 milhões de m?/d de agosto. Um dos motivos da queda foi a redução da produção na região do pré-sal, que manteve porém a fatia de cerca de 70% na produção total, um recuo de 9,9% frente a agosto, para 2,054 mi b/d.
Localizado na região, o campo de Tupi (ex-Lula) teve queda de 5,07% na produção em setembro, para 1,003 milhão de b/d, mas manteve a liderança em relação aos outros campos, segundo os dados da ANP.
O poço 7-BUZ-10-RJS do campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos, registrou recorde em volume produzido de petróleo e gás natural no mês de setembro de 2020. No total, ele produziu aproximadamente 69,6 mil barris de óleo equivalente por dia, o maior volume já registrado por um único poço em toda a série histórica, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a agência, dos 273 campos que produziram no mês de setembro, apenas oito registraram volume superior ao do poço 7-BUZ-10-RJS.
A produção nacional foi de 2,907 milhões de barris por dia de petróleo e 125,255 milhões de metros cúbicos de gás natural, totalizando 3,695 milhões de barris de óleo equivalente por dia, queda de 5,9% em relação à produção de agosto, quando produziu 3,926 milhões de boe/d.
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