Pensado para ser uma espécie de novo Bolsa Família, o Renda Brasil, que vem sendo desenvolvido pela equipe econômica do governo federal, terá valor médio de R$ 300 e deve atender a cerca de 21 milhões de famílias no país. O programa deve atingir ainda parte de pessoas hoje assistidas pelo auxílio emergencial, criado para ajudar os mais pobres, informais e desempregados na pandemia do novo coronavírus.
A previsão é de que o benefício comece a ser pago a partir de janeiro, a pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro, segundo informações obtidas pelo jornal O Globo. Desta forma, parte da população de baixa renda não ficaria desamparada por muito tempo após o pagamento da última parcela da renda mínima de R$ 600 - ou, R$ 1.200, no caso de mães que criam seus filhos sozinhas.
A proposta, aliás, tem como base o crescimento da popularidade do presidente devido ao auxílio emergencial, que evitou, de certa forma, o aumento da desigualdade social durante a crise e mesmo a inclusão de milhares de brasileiro no grupo de pobres e extremamente pobres.
Para isso, o ministro da Economia Paulo Guedes precisará enviar a proposta ao Congresso nas próximas semanas. O novo programa social do governo deve atender às 14 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família no país, além de 6 ou 7 milhões de lares que recebem o auxílio emergencial. Hoje, o benefício atende a cerca de 60 milhões de pessoas.
A equipe econômica do governo federal ainda não bateu o martelo sobre o valor do benefício do Renda Brasil, mas a informação inicial é de que a ajuda gire em torno de R$ 300. Hoje, beneficiários do Bolsa Família recebem cerca de R$ 190 por mês.
O aumento de gastos foi discutido em reunião realizada nesta semana pelo governo federal. Uma das pautas dessa reunião teria sido a prorrogação do auxílio emergencial até o fim deste ano, com o valor do benefício entre R$ 200 e R$ 300 no lugar dos R$ 600 de hoje.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta