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Rendimento do brasileiro deve cair em 2021, mostra pesquisa do BC

Rendimento do brasileiro deve cair em 2021, mostra pesquisa do BC

Além disso, para a maioria dos entrevistados, a dívida pública bruta só atingirá seu pico em 2029; atualmente, a dívida está 89,1% do PIB e soma R$ 6,72 trilhões

Publicado em 12 de maio de 2021 às 14:29- Atualizado há 4 anos

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Banco Central em Brasília
Banco Central em Brasília. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O rendimento per capita do brasileiro deve cair 1,3% ao fim de 2021, segundo levantamento feito pelo BC (Banco Central) com economistas divulgado nesta quarta-feira (12). A maioria dos entrevistados também projeta que o PIB (Produto Interno Bruto) deve alcançar os níveis observados antes da pandemia de Covid-19 no quarto trimestre deste ano.

Quem não vê uma recuperação da atividade ainda neste ano, projeta que a retomada do patamar pré-crise sanitária ocorra no primeiro trimestre do ano que vem.

As questões foram enviadas antes da reunião mais recente do Copom, que ocorreu em 4 e 5 de maio. As respostas contribuem para o conjunto de informações que subsidiam a decisão sobre a Selic, taxa básica de juros.

As perguntas são feitas em todas as reuniões, mas esta é a primeira vez que a autoridade monetária divulga o conjunto de respostas.

Em relação ao mercado de trabalho, a expectativa dos economistas ouvidos pelo BC é que a taxa de desemprego encerre o ano em 13,8%.

Além disso, para a maioria dos entrevistados, a dívida pública bruta só atingirá seu pico em 2029. Parte diz acreditar que o endividamento do governo alcançará seu maior nível em 2025. Atualmente, a dívida está 89,1% do PIB e soma R$ 6,72 trilhões.

Entre os economistas consultados, 44% respondeu que o ambiente externo está mais favorável hoje em comparação com a reunião anterior do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, em março. Apenas 16% disse estar menos favorável e 40% afirma que não houve mudanças relevantes no cenário internacional.

Na semana passada, o comitê elevou a Selic em 0,75 ponto percentual, a 3,50% ao ano, e sinalizou nova alta de mesma magnitude em junho.

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