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Samarco começa obra de cava e pode voltar a operar ano que vem

Samarco começa obra de cava e pode voltar a operar ano que vem

A previsão é de que as intervenções durem cerca de dez meses. A empresa voltaria com 26% da capacidade

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 22:28

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Unidade da Samarco em Ubu, Anchieta, está paralisada desde 2015. (Divulgação)

A Samarco vai começar na próxima semana as obras de preparação da Cava Alegria Sul, no Complexo de Germano, em Minas Gerais. A entrega do local é condição necessária para que a empresa retome as atividades de forma gradual, com pelo menos 26% da capacidade.

A previsão é de que as intervenções durem cerca de dez meses. Se a programação não sofrer atrasos, a cava deve ser entregue em julho de 2019, faltando apenas a Licença de Operação.  Depois, para voltar a produzir, a empresa dependeria da conclusão do Licenciamento Operacional Corretivo (LOC) do Complexo de Germano e, assim, estaria apta a voltar a operar. Inicialmente, somente uma usina das quatro existentes em Anchieta será religada. A empresa espera obter essas licenças ao longo de 2019.

 

A cava, situada em Mariana e Ouro Preto, terá capacidade para receber 16 milhões de m3 de rejeitos oriundos do processo de beneficiamento do minério e será utilizado quando a empresa voltar a operar.

A intervenção vai gerar cerca de 750 empregados diretos e indiretos, no pico da obra. A Samarco se comprometeu a contratar de 75% a 80% de mão de obra local.

Em dezembro, a companhia conseguiu as licenças prévias e de instalação para utilizar a Cava de Alegria Sul, em Ouro Preto, para depositar rejeitos. Os recursos para as obras já foram aprovados pelo conselho da empresa. Em junho, a Vale divulgou ao mercado que disponibilizaria à Samarco linhas de crédito de curto prazo de até US$ 53 milhões, que é o valor aproximado da obra da cava.

A cava é a estrutura resultante do processo de lavra. Por possuir uma formação rochosa e estável, permite a contenção segura do rejeito nela depositado.

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“Essas obras permitirão que a Samarco implemente um novo sistema de disposição de rejeitos. A cava é um local confinado, o que confere ainda mais segurança. Além disso, serão incorporadas novas soluções no tratamento do rejeito”, afirma o diretor-presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.

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