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Selic a 2%: bancos anunciam cortes de juros nos empréstimos

Selic a 2%: bancos anunciam cortes de juros nos empréstimos

Após anúncio do Copom, de reduzir taxa básica ao menor patamar histórico, queda das taxas chega ao crédito pessoal e ao financiamento de veículos e imóveis

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 07:24

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Empréstimos para empresas estão sendo feitos totalmente on-line
Queda na taxa de juros básica impulsionou redução dos juros cobrados pelos bancos. (Pixabay/StartupStockPhotos)

Vários bancos anunciaram cortes de taxas de juros aos clientes, acompanhando a decisão do Banco Central de cortar em 0,25 ponto percentual a Selic – de 2,25% para 2% –, divulgada nesta quarta-feira (5). O Banco do Brasil e Itaú Unibanco vão reduzir os custos de algumas linhas para pessoas físicas e empresas, a partir da próxima segunda-feira (10). Já no Banestes, os cortes chegaram ao crédito pessoal e ao financiamento de veículos. 

No caso do BB, haverá redução nos juros para o crédito imobiliário, que passam de 6,99% para 6,59% ao ano, na taxa mínima. Para a linha com garantia de imóvel, o home equity, a taxa passada de 0,78% para 0,75% ao mês. Na linha estruturada, também com garantias, o juro mínimo passa de 0,80% para 0,77% ao mês.

No caso das empresas, os descontos de títulos passam de 0,76% para 0,66% ao mês no BB. No desconto de cheques, de 1,07% para 1,05%, e na antecipação de crédito a lojistas, de 0,74% para 0,72% ao mês, sempre nas taxas mínimas. No crédito rotativo, o custo passa de 1,93% para 1,91% ao mês.

Por fim, no agronegócio, a linha de custeio passa a ter juros mínimos de 7% ao ano, ante a taxa anterior de 7,25%. Para comercialização, os juros passam a ser de 6,90% ao ano.

No Banestes, o crédito pessoal passa a operar com taxas de 0,89% ao mês. Até então, a taxa estava em 0,99%.  O financiamento para veículos também está com juros mais atrativos, com taxa a partir de 0,53% (antes era 0,59%).

O Itaú Unibanco não divulgou suas novas taxas, informando só que repassou o corte de 0,25 ponto na Selic para o empréstimo pessoal, no caso das pessoas físicas, e para o capital de giro, no caso de empresas.

O Sicoob também foi demandado por A Gazeta, mas não informou se houve alterações até o momento.

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*Com informações de Agência Estado

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