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'Sem aprovar reformas, Brasil viverá depressão econômica', diz Guedes

"Sem aprovar reformas, Brasil viverá depressão econômica", diz Guedes

Em evento virtual promovido por uma instituição de ensino dos Estados Unidos, Guedes disse que o governo está finalizando o programa emergencial criado para minimizar os efeitos da pandemia

Publicado em 17 de junho de 2020 às 18:53

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Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (17) que o Brasil vive uma recessão econômica que poderá virar uma depressão se o programa de reformas estruturais não avançar.

Em evento virtual promovido por uma instituição de ensino dos Estados Unidos, Guedes disse que o governo está finalizando o programa emergencial criado para minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus e retomará a agenda de reformas.

O ministro explicou que após a crise de saúde, o país passa a enfrentar uma "segunda onda", que são os efeitos econômicos gerados pela paralisação da atividade.

"Temos a segunda onda, que é o que sobra do primeiro choque, que é exatamente termos paralisado parcialmente a nossa economia e provocamos uma recessão, que pode se transformar em uma depressão se não lutarmos adequadamente", disse.

A recessão é uma conjuntura de declínio da atividade econômica, caracterizada, entre outras coisas, por queda da produção, aumento do desemprego e diminuição dos lucros. Um parâmetro comum diz que dois trimestres consecutivos de retração do PIB (Produto Interno Bruto) configuram recessão técnica.

A depressão pode ocorrer após uma recessão. Uma definição possível fala em um ciclo acentuado de declínio da produção, que gera não só desemprego e queda nos lucros como perda média de poder aquisitivo da população.

Na avaliação de Guedes, o país conseguirá quebrar essa segunda onda se continuar reformando o país em uma direção liberal.

"Agora estamos finalizando os nossos programas emergenciais e voltando para as reformas. E nos próximos 60, 90 dias, vamos acelerar", disse.

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