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Senado vai votar indicação de Galípolo para o BC em 8 de outubro, diz Pacheco

Senado vai votar indicação de Galípolo para o BC em 8 de outubro, diz Pacheco

Economista indicado à presidência do Banco Central pode ser sabatinado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado antes disso, em outra data

Publicado em 4 de setembro de 2024 às 18:33

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THAÍSA OLIVEIRA E NATHALIA GARCIA

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta quarta-feira (4) que a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central será colocada em votação no plenário em 8 de outubro, após o primeiro turno das eleições municipais.

Pacheco afirmou, porém, que Galípolo pode ser sabatinado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado antes disso, em outra data. Segundo ele, a sabatina será definida pelo presidente da comissão, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

Indicado para o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central, economista Gabriel Galípolo circula pelos corredores do Senado.
Indicação de Gabriel Galípolo será colocada em votação no plenário em 8 de outubro. (Roque de Sá/Agência Senado)

O governo gostaria de realizar a sabatina antes das eleições, avançando ao menos uma das etapas do rito. Para ser nomeado, o indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ser sabatinado pela CAE do Senado e aprovado pelo plenário da Casa.

Na terça (3), Vanderlan afirmou que a sabatina "provavelmente" será realizada no dia 17 de setembro. A data coincide com o primeiro dia de reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, do qual Galípolo é membro. Ele hoje ocupa o cargo de diretor de Política Monetária.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), será relator da indicação. O senador disse que a data escolhida por Pacheco para a votação é "absolutamente razoável".

"O próprio mercado, e eu vou me arriscar a dizer que o próprio atual presidente do Banco Central [Roberto Campos Netto] sabe da importância da gente sinalizar ao mercado quem vai conduzir a política monetária brasileira", disse Wagner.

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