A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, diz que o governo está tentando abrir novos mercados para escoar a produção leiteira, principalmente o leite em pó, do Brasil.
"Produzimos quase a mesma coisa que consumimos, não é um problema que temos excesso, mas estamos trabalhando na abertura de novos mercados", disse em live organizada pelo Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe também participam do evento.
Cristina disse que o governo do presidente Jair Bolsonaro deu uma atenção especial à cadeia leiteira desde o início da gestão. "O leite desde o início do governo temos dado uma atenção especial, mostrando que preço justo é o produtor conhecer seu custo", disse.
Ela afirmou que apesar das dificuldades do setor, a cadeia tem evoluído e que um dos caminhos é o fortalecimento dos Conseleites, que definem preços do mercado. "Estamos avançando, temos um grupo que se reúne todos os sábados para ver os gargalos e como podemos ajudar", disse.
Guedes destacou que a melhor forma para lidar com as flutuações dos preços agrícolas é evoluir para a melhoria de seguros e de mercados futuros. "Estamos indo nessa direção", afirmou. Ele lembrou que houve no passado controle de preço no setor agrícola e que "não deu certo", levando a aumento da inflação no País.
Apesar de estar disposta a ampliar o número de países que compram a produção leiteira do Brasil, a ministra da Agriculturadisse que o setor ainda precisa se organizar para ampliar suas vendas externas.
"Nós temos um desafio, que é organizar o setor para exportação", disse ela em live organizada pelo Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira. Ela citou questões como rotulagem, por exemplo.
Ela também disse que, apesar dos temores dos produtores sobre as importações, o ministério controla a entrada do produto estrangeiro no País. "O ministério fiscaliza as importações diariamente para que a gente não tenha nosso mercado sendo inundado com leite", disse.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, acrescentou que a ministra está certa em demandar o aumento nas importações de máquinas agrícolas para aumentar a tecnologia do setor agrícola. "Vamos de mãos dadas nessa direção", completou.
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