A Uber está sendo processada por mais de 550 passageiras por sequestro, estupro, agressão e assédio sexual durante corridas do aplicativo, segundo reportagem desta quinta-feira (15) publicada pelo jornal The Guardian. No processo, aberto nesta quarta (14) no Tribunal Superior do Condado de São Francisco, nos Estados Unidos, a empresa é acusada de não proteger as mulheres e apresentar falhas sistemáticas na prevenção à violência.
O advogado Adam Slater, representante das passageiras, disse ao jornal britânico que a Uber reconheceu a situação nos últimos anos, mas a resposta dada foi lenta e inadequada. "A Uber pode fazer muito mais para proteger os passageiros: adicionar câmeras para impedir assaltos, verificar antecedentes dos motoristas, criar um sistema de alerta quando os motoristas não permanecem no caminho para o destino", disse.
Slater disse ao The Guardian que a empresa da qual é sócio, Slater Slater Schulman, ainda está investigando mais de 150 casos para inclusão no mesmo processo. "A agressão sexual é um crime horrível e levamos cada denúncia a sério", disse um porta-voz da Uber em resposta ao processo.
"Não há nada mais importante do que a segurança, e é por isso que a Uber criou novos recursos de segurança, estabeleceu políticas centradas no sobrevivente e foi mais transparente sobre incidentes graves. Embora não possamos comentar sobre litígios pendentes, continuaremos mantendo a segurança no centro de nosso trabalho", disse a empresa.
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