Os grupos Vestuário e Alimentação e bebidas seguraram o ímpeto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de julho, mostram os dados divulgados nesta sexta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com deflação de 0,91%, o Vestuário registrou o principal impacto negativo no índice agregado, com -0,04 ponto porcentual (p.p.). Alimentação e bebidas recuou 0,13%, com impacto negativo de 0,03 p.p.
A deflação nos alimentos foi registrada após quatro meses seguidos de alta no IPCA-15, informou o IBGE. O movimento foi puxado pela alimentação no domicílio, que caiu 0,20%. Ficaram mais baratos o tomate (-22,75%), a batata-inglesa (-20,70%), a cenoura (-18,60%) e a cebola (-7,09%). Também caíram os preços do frango inteiro (-1,22%) e do ovo de galinha (-1,82%). As baixas compensaram as altas do leite longa vida (3,61%), do arroz (2,58%) e das carnes (2,20%).
A alimentação fora do domicílio, que ficou perto da estabilidade, com alta de apenas 0,03% no IPCA-15 de julho, desacelerou diante da alta de 0,26% na leitura de junho. "Enquanto o lanche passou de 0,82% (em junho) para 0,20% (no IPCA-15 de julho), a refeição ficou praticamente estável, passando de 0,00% em junho para alta de 0,02% no IPCA-15 de julho", diz a nota do IBGE.
No grupo Vestuário, a queda de 0,91% no IPCA-15 de julho foi puxada pelos preços das roupas femininas (-1,32%), masculinas (-1,18%) e infantis (-0,59%), além dos calçados e acessórios (-0,88%).
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