A exploração de petróleo e gás no país passa por transformações e uma das propostas é se tornar mais sustentável. A Petrobras, por exemplo, tem investido em navios-plataformas, que produzem mais barris por dia e emitem menos gases poluentes. A convite da empresa, a reportagem de A Gazeta visitou um deles, em Macaé, no Rio de Janeiro, e conheceu como ocorre a retirada da matéria-prima do mar e o processamento feito na nova estrutura. Veja no vídeo acima.
A FPSO Anna Nery — da sigla em inglês Floating Production Storage and Offloading que, em português, significa Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência — é a primeira totalmente elétrica do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, e completou um ano de operação. O navio-plataforma está a cerca de 100 quilômetros da costa do norte fluminense, sendo necessário o uso de helicóptero para acessá-lo.
Para chegar até a plataforma, foi necessário pegar um voo de Vitória até a cidade do Rio de Janeiro, duas horas e meia de estrada até Macaé, e uma hora de voo de helicóptero, tudo custeado pela Petrobras.
São 354 metros de comprimento por 58 metros de largura, área equivalente a três campos de futebol. Só o casco tem mais de 31 metros de altura. E o flare (torre por onde o gás excedente é queimado) mede 120 metros, 50 a mais que a Terceira Ponte, só para estabelecer uma referência. O peso total é de 257,8 mil toneladas, mais que cinco mil carretas carregadas.
A plataforma produz 45 mil barris de petróleo por dia, mas tem a capacidade de produzir 70 mil e comprimir 4 milhões de m³ de gás. Podem ser armazenados até 1 milhão de barris de petróleo, mesmo volume de 84 piscinas olímpicas.
Por serem totalmente elétricas, as plataformas vão reduzir em 50% a emissão de gases de efeito estufa no Campo de Marlim. Somente na FPSO Anna Nery, a geração de energia chega a 110 megawatts, suficiente para uma cidade de 390 mil habitantes. Seria possível iluminar uma cidade inteira como Vitória.
Confira abaixo fotos da visita ao navio-plataforma.
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