A medida provisória que reduzia as alíquotas de impostos federais para gasolina e etanol perdeu validade nesta quinta-feira (29). Com isso, a tributação sobe imediatamente em R$ 0,34, no caso do litro da gasolina; e R$ 0,22, para o litro do álcool, segundo a Receita Federal.
Com a retomada da cobrança, os impostos federais passam a ser 35,3% do preço da gasolina, antes era 29%. Já no caso do etanol, o peso sai de 12,9% para 18,8%.
A reoneração voltaria apenas em 1 de julho, mas foi antecipada pelo fato de a MP ter caducado ao não ser votada pelo Congresso,
Confirmada pelo Ministério da Fazenda, a extensão do programa de incentivos para a compra de carros com desconto custará R$ 300 milhões. A afirmação foi dada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite desta quarta-feira (28). Segundo ele, os recursos virão da antecipação em R$ 0,03 da reoneração do diesel que começará em outubro.
“Ia ser um programa de R$ 1,5 bilhão e agora vai ser um programa de R$ 1,8 bilhão”, disse Haddad. Dos R$ 300 milhões extras, R$ 100 milhões estavam previstos na medida provisória original, que concedia uma folga de recursos, mas os outros R$ 200 milhões exigirão uma nova medida provisória que mude a reoneração do diesel.
O ministro disse que esse aumento não será sentido pelo consumidor final. “Na bomba, esse aumento não vai se verificar. Porque já houve queda adicional do dólar e uma queda do preço do petróleo. Então estamos sem preocupações quanto a isso. Não tem impacto para o consumidor”, comentou o ministro.
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