Como consta no ditado (muito) popular: "ser mãe é padecer no paraíso". Rainhas do lar e da p@##$ toda (desculpem pelo pi!), as mães, na maioria das vezes, são retratadas no cinema como provedoras, sofredoras, carinhosas e acolhedoras.
Como diria a banda The Fevers, nem tudo é um mar de rosas. A Sétima Arte também traz matriarcas assassinas, psicóticas, manipuladoras, neuróticas... Enfim, a seara das telonas é bem democrática.
Inspirados pela chegada do Dia das Mães no próximo domingo (10), o "Divirta-se" fez uma lista com dez filmes bem legais para você acompanhar ao lado de sua mãe (alguns nem tanto, mas, deixa baixo!).
Em cartaz no Amazon Prime Vídeo, o filme de Lisa Cholodenko traz duas mães lésbicas (Annette Bening e Julianne Moore, em ótimas atuações) que começam a se preocupar quando os filhos (vividos por Mia Wasikowaska e Josh Hutcherson) decidem conhecer o pai biológico (Mark Ruffalo, em excelente performance). Os quatro precisam aprender a conviver juntos e a construir uma verdadeira relação familiar. Aclamado pela crítica, o longa recebeu quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme.
Disponível no Globoplay e Telecine Play, a comédia estrelada por Paulo Gustavo (baseada em sua peça de teatro) dispensa apresentações. Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina e Juliano (Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta de que eles já estão bem grandinhos. Um das maiores bilheterias do cinema nacional, o longa virou uma série, com mais duas continuações.
Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan brilham no filme que já se tornou um clássico dos estúdios Disney. Tess (Jamie Lee Curtis) e Anna (Lindsay Lohan) são mãe e filha que vivem às turras. Decididas a acabar com as brigas, elas repentinamente trocam de corpos. Agora, cada uma precisa aprender a lidar com a vida da outra. Disponível no Telecine Play.
Indicado a quatro Oscar, o longa é um dos trabalhos mais reconhecidos e louvados do mestre Alfred Hitchcock. Marion Crane (Janet Leigh) rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma nova vida. Seus problemas começam quando decide se hospedar em um hotel de beira de estrada. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso, chamado Norman Bates (Anthony Perkins, eternizado pelo papel), que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Ganhou três continuações desnecessárias. Em cartaz na Claro Vídeo e Telecine Play.
Um dos melhores trabalhos de um diretor subestimado por Hollywood: Alan J. Pakula. Meryl Streep venceu o Oscar de Melhor Atriz por interpretar uma mulher, ex-prisioneira em um campo de concentração nazista, que precisa fazer uma difícil escolha. Preparem os lenços, pois é impossível ficar imune à história baseada no sucesso literário escrito por William Styron. O drama está disponível no iTunes e Google Play.
Clássico da "Sessão da Tarde", a deliciosa história dirigida por Richard Benjamin é mais uma (rara) oportunidade de ver Cher nos cinemas. Nos anos 1960, Rachel (Cher) é uma espirituosa mãe solteira que cuida de suas duas filhas, Kate (Christina Ricci) e Charlotte (Winona Ryder). Seu jeito de ser, sexy e descompromissado, cria confusões na cabeça da filha mais velha. Disponível em DVD e no Google Play.
Clássico, e mais light (se assim podemos dizer), projeto do mestre do cinema trash John Waters. Kathleen Turner brilha, em um de seus melhores papeis. Beverly (Turner) é o retrato de uma mãe perfeita. Ela forma uma família feliz ao lado do marido e dos dois filhos. Só que Beverly esconde de todos sua verdadeira identidade, matando qualquer pessoa que atrapalhe sua harmonia familiar. Pode anotar: é um dos melhores filmes da lista. Disponível no Google Play.
Disponível no Amazon Prime Vídeo, o longa fez sucesso nos cinemas levando a plateia às lágrimas. Auggie (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma deformação facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, pela primeira vez frequentará uma escola, como qualquer outra criança. A mãe (vivida por Júlia Roberts) é uma de suas maiores incentivadoras.
Em cartaz na HBO GO, o filme dirigido por John Lee Hancock deu o esperado Oscar de Melhor Atriz a Sandra Bullock. Michael (Quinton Aaron) é um jovem negro, filho de uma mãe viciada e que não tinha onde morar. Com boa vocação para os esportes, ele cai nas graças de Leigh Anne (Sandra Bullock). O que o rapaz não esperava é que praticamente faria parte da família.
Disponível na Netflix, o excelente drama de Noah Baumbach mostra a tentativa de uma mãe (Scarlett Johansson) em manter uma sólida relação com o ex-marido (Adam Driver). As coisas começam a complicar quando os dois decidem brigar pela custódia do filho, vivido por Azhy Robertson. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, para Laura Dern.
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