A Netflix está trabalhando em uma adaptação sul-coreana de um de seus maiores sucessos, a série "La Casa de Papel". A informação foi dada em primeira mão pelo site internacional Deadline, que entrevistou o criador do seriado, Álex Pina, 53
O produtor espanhol responsável por assinar a franquia que atraiu mais de 65 milhões de espectadores nas primeiras quatro semanas de abril deste ano - quando a série ganhou a sua quarta e penúltima temporada -, afirmou que o novo projeto será dirigido por Kim Hong-sun.
"Há anos os criadores coreanos desenvolvem sua própria linguagem e cultura audiovisual. Eles conseguiram, como a nossa série, ultrapassar as fronteiras culturais e se tornar uma referência para milhares de telespectadores em todo o mundo, principalmente entre os jovens", afirmou Pina ao site.
Ele também disse estar encantado com o fato que a trama de "La Casa de Papel" irá se passar agora na Ásia Oriental. "É por isso que acho fascinante que esse mundo seja tão atraente para os criadores coreanos a ponto de fazer uma adaptação", completou.
Pina atuará como produtor executivo na encarnação coreana. A Netflix, por sua vez, ainda não confirmou o projeto. Procurada pelo reportagem, a empresa não respondeu até o momento desta publicação.
Em agosto deste ano, a quinta e última parte de "La Casa de Papel" começou a ser gravada mesmo em meio a pandemia do novo coronavírus. As filmagens aconteceram em locações da Dinamarca, Portugal e Espanha. A "season finale" terá 10 episódios.
A Netflix também confirmou novidades no elenco, como os atores Miguel Ángel Silvestre (o Lito, da série "Sense 8") e Patrick Criado ("Mar de Plástico" e "O Sucessor"). Ainda não há data de estreia para o fim da história.
"La Casa de Papel" é febre no Brasil. A série chegou às telas no Natal de 2017 com um grupo de assaltantes invadindo a Casa da Moeda espanhola e imprimindo bilhões de euros com a intenção de roubá-los.
A produção, que levou o prêmio Emmy Internacional de melhor drama em 2018, foi inicialmente transmitida pela rede espanhola Antena 3, até que no final de 2017 a Netflix adquiriu seus direitos e ela se tornou a série não anglófona mais vista na plataforma americana.
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