A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta terça-feira (28) que a 93ª edição do Oscar, a ser realizada em 2021, vai considerar filmes que estrearem somente em plataformas de streaming.
Atualmente, para um título ser elegível às categorias principais da premiação, ele precisa ser exibido em um cinema de Los Angeles por pelo menos sete dias consecutivos, com três sessões diárias. Devido à pandemia de coronavírus, no entanto, a regra foi flexibilizada.
Agora, somente os longas que forem lançados após o fim do isolamento social precisarão obedecer à antiga regra. Aqueles que forem disponibilizados ao público enquanto os cinemas continuam fechados, portanto, terão a chance de concorrer ao Oscar, incluindo o de melhor filme.
Quando os cinemas começarem a reabrir nos Estados Unidos, de acordo com a Academia, as normas de elegibilidade serão revistas, mas a exibição de filmes com pretensão de chegar ao Oscar não precisará ocorrer necessariamente em Los Angeles. Outras áreas metropolitanas, como Nova York e Miami, foram incluídas entre as aceitas pelo comitê da premiação.
Outras mudanças de regras também foram anunciadas pela Academia. A principal delas é a junção das atuais duas categorias de som - melhor edição e melhor mixagem. Agora, os filmes irão competir em melhor som, para "enfatizar o trabalho em equipe", segundo comunicado.
A categoria de melhor trilha sonora também foi reformulada. Para ser elegível, um filme agora precisa ter pelo menos 60% de músicas originais na trilha. No caso de sequências e franquias, a porcentagem é de 80%.
A votação preliminar para determinar os títulos que avançam na corrida pela estatueta de filme internacional, a partir de 2021, será aberta a todos os membros votantes da Academia. Além disso, a próxima cerimônia será a última que aceitará a distribuição de material físico, como DVDs e roteiros impressos, para a consideração dos votantes em qualquer categoria.
O comunicado ainda afirma que novas mudanças poderão ser anunciadas conforme a pandemia de coronavírus, que forçou a maioria dos cinemas nos Estados Unidos a manter suas portas fechadas, avança.
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